Crianças estão aprendendo constantemente e são naturalmente curiosas…e meio sem filtro também. É comum que, ao se depararem com um coleguinha que não fala ou faz barulhinhos, elas nos façam perguntas e nos coloquem em uma situação difícil.
Como regra geral, não gosto de usar a palavra “problema” (ex: “ele não fala porque tem um problema na boquinha”) nem outras com conotação negativa ao responder. O que queremos que as crianças entendam é que todo mundo tem dificuldades e habilidades diferentes. Isto é a diversidade!
Neste vídeo, mostro como responder às perguntas que surgem com mais frequência acerca do coleguinha autista e como respondê-las, gerando empatia e ajudando as crianças a verem a diversidade de forma natural.
Bom pra você que tem um filho autista. Bom, também, pra você que tem um filho “típico” e quer saber como respondê-lo nessa situação.
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Foto (menina): Shutterstock
Amei!!!
Olá,
Gostei das sugestões de respostas para as questões das crianças. Quero comentar a parte onde fala dos “pulinhos”, que os autistas costumam fazer. Eu sugiro não atrelar a movimentação repetitiva (costume comum no comportamento autista) à felicidade, a apresentação desse movimento não está dentro de uma realidade que possa ser característica geral para manifestação de satisfação. Como enfrentadora de buscas de superação para os incômodos dessa natureza, sugiro algo que funcionou em alguns casos, relacionado a essa questão. O pulinho (movimento repetitivo) pode ser uma transposição de sensação que o autista desenvolve, naturalmente. O autista tem dificuldade de lidar com as sensações em uma forma diferenciada. O autista tem uma sensibilidade que tende a sentir, com capacidade de percepção muito aprofundada em várias áreas do que envolve a socialização. No autismo, a dificuldade de convivência social pode está relacionada com a diferença de percepção das coisas, no geral, podendo causar, em si, a decisão pelo isolamento entre outros comportamentos fora do padrão. Quando os autistas optam pela socialização, manifestam a decisão de superação dessa dificuldade, é quando precisam encontrar meios de se comportar de acordo com o padrão comportamental estipulado. Cabe aos educadores e familiares a disponibilização da ajuda necessária para os autistas nos seus objetivos de aprendizagens, assim como ocorre com qualquer outro estudante. Os envolvidos no processo educativo podem orientar o autista a se aproximar do comportamento padrão, respeitando as necessidades específicas do organismo de cada caso. Os terapeutas são os profissionais mais indicados para as realizações dessas orientações, entretanto, as trocas de experiências entre as mães podem ajudar. Nessa ideia, encontra se uma solução para evitar os incômodos dos pulinhos na seguinte experiência: O autista, a partir do momento, que entende seus pulinhos como algo fora do padrão, pode transportar a sua necessidade de movimentação para as mãos, se quiser ser mais discreto, pode transportar também para os dedinhos dos pés e ficar tudo escondido dentro do sapato.
Obrigada,