Ainda há psicólogos (e até psiquiatras) dizendo que autismo é problema de vínculo com os pais e até que autismo se cura com aceitação. Em pleno 2016, a teoria da mãe geladeira ainda vive;
Muitas escolas continuam negando matrícula a crianças autistas mesmo com uma lei que transformou isso em crime;
Muitas escolas aceitam a matrícula, mas não buscam capacitação. Assim, crianças autistas vão ficando “encostadas” sem nunca poder alcançar todo o seu potencial;
Grande parte dos pediatras não está apta a reconhecer sinais de autismo em bebês. É recorrente mandarem os pais esperarem, ou colocarem na escola, e culparem a falta de estímulos pelo problema;
Mães continuam aconselhando outras mães dizendo que “cada criança tem seu tempo”. Mesmo que a criança em questão tenha 3 anos de idade e não fale nada;
O serviço público de saúde do Brasil não fornece, nem de longe, as intervenções que uma criança autista precisa;
Muita gente ainda acha que “autista” é xingamento;
Muita gente ainda acha que todo autista é gênio;
Muita gente ainda acha que todas as mães de autista são santas/escolhidas/imaculadas e que, por isso, têm obrigação de aguentar tudo sem reclamar e com um sorriso no rosto;
Muita gente ainda precisa entender que não é nem um pouco fácil. Mas há amor, há beleza, há aprendizados, vida, felicidade, e tudo o mais. Basta se informar, se dedicar, readequar um pouco as expectativas e aprender a comemorar vitórias diferentes, mas igualmente válidas.
P.S: neste dia 2 de Abril, participe da campanha de conscientização postando uma foto com roupa azul e a hashtag #azulpelosautistas !
P.S.2: Quer saber os sinais de alerta para autismo por idade? Clique AQUI!
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