Meninos são, em geral, naturalmente apaixonados pelas mães. Sempre percebi isso muito claramente no Theo. Desde bebê, ele sempre foi mais grudado em mim. Sempre pedia o meu colo. Sempre corria pra mim quando se machucava ou quando queria um carinho. Teve uma época em que ele, inclusive, não dormia se eu não estivesse no quarto com ele. Queria contar pra vocês que essa fase passou. 🙁 O herói desse mocinho, agora, tem barba, é grandão e atende pelo nome de papai (ou “papá”, como o Theo fala de vez em quando). Nunca estudei muito profundamente psicologia pra entender se isso é normal na idade dele (quase 4 anos), mas tenho que confessar que a preferência, atualmente, está mais do que clara. E estou me sentindo destituída do meu trono de rainha do coração desse garotinho. Atualmente, o grude com o pai é tanto que, nos fins de semana, ele não come se o pai não estiver ao lado, não vê tv se não estiver sentado no colo dele e o segue até ao banheiro!! Ok…desta vez, a fase coincidiu com uma etapa de muito trabalho para o Leandro. Ele andou chegando mais tarde por vários dias em seguida. Mas já passamos por outras fases como essa antes, e isso não fez com que o Theo ficasse mais grudado com ele. A terapeuta ocupacional do Theo me falou uma coisa interessante esses dias: que o menino, nessa idade dos 4 anos, naturalmente, fica mais grudado com o pai porque necessita de brincadeiras mais vigorosas, como o jogar pra cima, por exemplo. E a mãe não tem a mesma força física. Interessante a teoria. Enfim, demorei isso tudo pra dizer que ESTOU COM UMA BAITA DOR DE COTOVELO!!! Como prêmio de consolação, serve dizer que, quando eu chego do trabalho, ele também fica grudado em mim. Mas isso dura até o momento em que o Leandro chega em casa também. Neste momento, enquanto eu escrevo, Theo vê tv sentado em cima do Leandro, que está deitado no sofá. Claro que, se eu chegar perto dele, ele vai me beijar, vai fazer um carinho. Mas eu, definitivamente, perdi meu posto. Será temporário?? O que vocês acham?? Um bom resto de feriado pra vocês. Fico por aqui com o meu “mimimi”.
O grude: seguindo o pai até na cozinha.
Detalhe do pezinho (em cima do pé do pai)
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