Recentemente, a Revista Veja publicou uma reportagem listando os inúmeros benefícios observados em crianças autistas que passaram a ter contato diário com cães. Isso não me espantou, já que um dos primeiros filmes que eu vi, quando recebi o diagnóstico do meu filho, foi “Um amigo inesperado”, que narra a história verídica de um garotinho autista severo chamado Kyle e todos os progressos que ele tem a partir da chegada de Thomas, um Golden Retriever.
Enquanto o Brasil ainda engatinha no aprendizado dessa relação animais/crianças autistas, os Estados Unidos e o Canadá já deram um passo além: há várias organizações que treinam cachorros para serem acompanhantes de crianças com necessidades especiais – quase um “upgrade” do cão acompanhante para deficientes visuais.É notório que crianças autistas têm dificuldades em acompanhar os adultos em espaços abertos. Muitas são, claramente, “fujonas”, e deixam os pais em desespero com a possibilidade de se perderem ou mesmo serem atropeladas nas ruas ao saírem correndo sem rumo.
A NSD (National Service Dogs), do Canadá, é uma dessas organizações. Acostumados a treinar cachorros para deficientes visuais, eles se viram forçados a desenvolver uma técnica nova quando foram contatados por uma mãe de um garotinho autista que costumava fugir. O treinamento consistiu em manter um adulto levando o cachorro pela coleira…com a criança conectada ao cachorro por uma espécie de cinto. Os resultados foram extremamente animadores: não só o menino parou de fugir como, também, criou um laço todo especial de amizade com o cão. A brincadeira pode sair cara – algo entre US$ 8 mil e US$ 15 mil – e envolve uma fila de espera, avaliação dos candidatos e treinamento in loco.
Nos Estados Unidos, já surgiram organizações semelhantes, como a Canine Companions for Independence e a 4 Paws for Ability. É uma idéia fantástica, que eu espero que não demore muito a chegar por aqui…de preferência, a um preço mais acessível, claro.
Enquanto isso, continuamos aproveitando os benefícios já conhecidos e alardeados da companhia dos animais na vida de nossas crianças especiais. E, aqui, vão vários depoimentos que comprovam que essa relação singular tem tudo para dar certo!
“Eu sou veterinária e tenho uma irmãzinha autista de 7 anos. Sempre estimulei a minha mãe a ter algum animalzinho para ajudar a Caty a sair do seu “mundinho”. Como minha mãe não gosta muito de cachorro, cheguei, de surpresa, com o primeiro gatinho, o Tonhão. A Caty amou!!! Agora, já são dois, sendo que o último também é especial, o Zorro. Ele perdeu a patinha e agora anda somente com três patas. Ela ama seus animais, faz carinho, chama pelo nome, brinca. Percebemos que eles fazem muito bem a ela. Os animais podem ajudar no desenvolvimento da criança, percebemos isso nas aulas de equoterapia que ajuda na postura, equilíbrio e integração social. Vale a pena!” Aline Prado, São Paulo

Caty e Tonhão
“O Otávio sempre teve medo de cachorro ( não sei por qual motivo), porém, quando ele fez 5 anos, começamos a pensar na hipótese com muito carinho. Embarcamos nessa, e está sendo uma viagem incrível. Se soubéssemos que a “cachorroterapia”, de fato, funcionava, já teríamos adquirido um cachorrinho antes. No dia em que o cão chegou, o Tavinho foi ao armário, pegou polvilho e ofereceu ao cachorro dizendo: come! (olha que cena). Na primeira semana, ele só queria olhar o Rodolfo, e falava : “tô com medo”. Nós dizíamos: “Calma, Otávio, não precisa ter medo do Rodolfo”. Na segunda semana, era o contrário: ele só queria beijar, abraçar o pequeno cachorro, que ficava, obviamente, assustado e saia correndo. Então, nós dizíamos: “Calma, Rodolfo, não precisa ter medo do Otávio!”. Enfim, faz A diferença! Hoje, ao sairmos para nossas terapias diárias, o Tavinho vai até a casinha e se despede dizendo: “Tchau, Rodolfo, eu vou para a Tia Silvia (fono) e já volto!”. Ele beija, abraça, brinca, fala com o cachorro! Para terminar, neste sábado, ouvi ele dizendo: “vem, Rodolfo, vamo dançar”. Ao chegar na sala, vi a cena mais hilária : segurando as duas patas dianteiras do bichinho ele cantava: “võ não, quero não, posso não, minha mulher não deixa não…”. Posso afirmar: são bons amigos! Sheila Guedes, de Suzano

Otávio e Rodolfo
“Eu sou veterinária, apaixonada por bichos, e já tinha 1 cachorrinha yorkshire (a Pietra ) e 2 gatos (o Sucre e o Musta ). E, desde que chegou em casa, o Lucca tem contato com eles. Acho que ele puxou a mim, porque ama os animais! Ele ainda não fala “mamãe” e “papai”, mas já aprendeu a chamar a Ti (Pietra) e o Ta (Musta), e fica andando atrás deles. Abraça, beija, deita em cima…Ele aprendeu a fazer o som dos animais, adora, faz o dia todo quando vê algum, e “au au” foi a primeira palavra que ele dobrou a sílaba! Eu acho que esse contato só trouxe benefícios para o Lucca. Ele fica louco quando vê outros cachorros na rua, quer por a mão de todo jeito e fica falando “auau auau”. E não só cachorro, cavalo, passarinho, pomba ele adora! Enfim, aqui em casa, a convivência está sendo muito boa e acho que fez o Lucca progredir bastante. Talvez, ele não estivesse falando, chamando por eles, fazendo os sons, se não tivesse este estímulo dentro de casa.” Carina Luna, Rio de Janeiro

Lucca e Pietra
“Quando o João iniciou terapia cognitivo comportamental, há pouco mais de 2 anos atrás, a terapeuta fez 3 pedidos: iniciar natação, diminuir drasticamente os eletrônicos e estimular sempre atividades ao ar livre, adquirir um bichinho de estimação. Pensamos numa calopsita. Amadureci a idéia e descartei pelo simples fato do João Pedro estrangulá-la em 2,35 segundos. Pensa de lá, pensa de cá, não resisti e elegi o cão mesmo. Percebi que, por causa dela, ele assimilou muito mais a questão da causa-efeito. Ou seja, se ele a jogasse, ela se machucaria, teria que ir ao médico, poderia morrer. Claro que não foi de um dia pro outro, mas despertou nele um olhar para a necessidade do outro e o possível carinho ao outro (motivo principal da aquisição). Hoje, após 2 anos, João Pedro está muito mais amoroso com todos. A parcela de “culpa” da Mia nessa estória, eu realmente não sei. Mas posso afirmar, com toda certeza, de que não é pequena! Quanto à Mia, ele a pega no colo, põe em sua cama e diz: “Mia, vem dormir com a gente. Eu deixo”.

João Pedro e Mia

Cadu e Laika

Rafael e Woody

Samuca e Bel
- National Service Dogs: http://www.nsd.on.ca/
- 4 Paws for Ability: http://www.4pawsforability.org/
- Canine Companions for Independence:http://www.cci.org/site/c.cdKGIRNqEmG/b.4010977/k.C959/About_Us.htm
Legal Andrea o post, minha Camila tem muito medo de cachorro, nao sei o porque. Mas vez ou outra eu e meu marido pensamos em ter um cachorro…coisa bem complicada pq aqui como e mais tempo frio ele teria que ficar dentro de casa… mas a ideia ainda nao foi aposentada, e ainda vendo esses comentarios tao positivos da mesmo vontade de tentar. Beijo!
Ai, eu acho que vale a pena, hein?! Será que ela vai ter medo de um filhotinho? Começa levando ela a um pet shop de vez em quando e tentando…quem sabe?? Vou torcer! 🙂
Um beijo
Que lindas histórias! Muito em breve o Heitor deve ganhar um cãozinho… estamos reformando a casa para ter espaço para eles brincarem.
Adorei os depoimentos!
Abraços !
Mirella, o Theo também! Estamos reformando o ap novo pra mudarmos em novembro. Espero poder dar o cãozinho de presente de Natal! 🙂
Um abraço
Então, o Lorenzo tb tem medo de cachorro, mas quer pq quer um pug, igual a uma foto que vc postou, estou cogitando a ideia de termos um cachorrinho, acredito que será ótimo para ele e para toda família……
Aeeeeeeeee! Lorenzo merece um pug! 🙂
Também acho que vai ser legal pra todo mundo. No final, vira a diversão da família inteira!
Bjos
Muito legal. Isso me lembra também uma experiência com cavalos. Tem um livro ótimo – Uma cura para meu filho, que narra a busca de um pai e uma mãe pela cura do filho e que envolve a relação do menino como uma égua. E como essa relação trouxe benefícios para o pequeno Rowan. Vale conferir.
Eu já li esse livro, é ótimo!
Gostaria de encontrar o filme tbm…
Eu baixei na internet…vou ver se acho o link pra te passar! Só que foi em inglês sem legendas…
Obrigada pela dica, Andrea! Vou procurar!
Um abraço
Oi Dea,
fantastico post! Parabens! Aqui em São Carlos estamos montando um grupo de Pet Terapia, inciativa de uma màe amiga – a Marli. E estamos confiante de que teremos em breve histórias lindas contar também.
Bjs de quem te admira muito.
AnaMuniz
Ai, que ótimo, Ana! Vai me contando tudo! Quem sabe você não faz um guest post sobre isso pra mim?
Crianças e animais são uma combinação única e perfeita! Tem tudo pra dar certo!
Bjos, querida! Obrigada pelo carinho!
Belíssimo post Déa! Pedro também tinha uma relação de profunda confiança e amor com a Dagmar. Nossa boxer branca, maravilhosa, tão feiosa e simpática que chegava a ser linda. Como estamos muitos anos a frente de vocês, em idade, aconteceu o que acontece sempre na vida…..nossa querida Dá ficou muito doente e se foi, para o céu dos cachorros…..e ainda assim ela nos ensinou mais uma lição fundamental: como lidar com a dor da perda! Foi difícil para todos nós, mas o Pedro entendeu que a amigona dele não iria mais voltar para casa, e que era triste, mas que, com o tempo, sempre que víssemos as fotos da Dá ( como ele chamava), iríamos nos alegrar e sentir uma saudade grande da amiga que se foi. Animais são maravilhosos, para nossos filhos , no espectro ou não, e para a família como um todo. Beijos.
Ai, que lindo e triste, Haydée! Sabe que me lembrou do filme do Marley? Foi assim que as crianças do casal aprenderam sobre a morte também.
Muito obrigada por passar por aqui de novo! Adoro ver os seus comentários!
Um beijo
EeeEee que tava me exibindo aqui agora com a minha prole!
E já babei um monte nas outras fotos e estórias também!
Que delícia!
Bjão
Kkkkkkkk! Tem que babar mesmo! JP faz fotos LINDAS!
Bjo pra vcs
Lindooos!! amo animais principalmentes cachorros. Andrea há mais ou menos um mês atrás nós pegamos emprestado com um amigo um filhotinho fêmea pra passar um dia inteiro com o Victor antes de arrumar um definitivo.Aí ele amou quando viu,queria ficar com ela no colo toda hora,imitava ela andando de quatro,o mais engraçado era ele dizer a ela “cone,cone”ou seja queria dar bolacha,suco no copo e até o seu bibi(chupeta),escolheu o nome que era”badidi”.Mas tivemos que devolver pro dono no outro dia sem ele ver,nós morremos de dó pois ele sentiu falta dela e estamos pensando em arrumar um pra ele mas achei uma boa idéia em ter feito este teste, pois tinhamos dúvidas quanto a reação dele e agora sabemos que ele ama animais e que fez muito bem pra ele.Andrea o Victor tem quatro anos tbm e fala muito pouco mas percebi que no dia que passou com badidi tentou falar muito mais.Foi um dia muito feliz pra nós!Bjs amiga!
Pois é, Albinha! Muita gente me falou sobre essa coisa da criança começar a falar mais! Também estou ansiosa pra “testar”com o Theo, hehe!
Vai contando, aí, se resolveram dar o cachorro pra ele!
Um abraço
Que lindo Dea! Vc como sempre brilhante na arte de escrever e mais ainda escrever com sentimento! Animais de estimação estimulam a afetividade,o cuidado,trazem alegria para a casa e para a criança! Parabéns vc arrasou,e obrigada pelo carinho! Bjs meus e do Samuca!
Obrigada por ter colaborado, querida! E olha: foi muito difícil escolher a foto! Você mandou umas LIIIIIINDAS demais!
Bjo pra vocês 2
Que lindo Andrea! Adorei! Todos esses depoimentos confirmam que animais são seres especiais e podem ajudar muito nossas crianças, especiais ou não!
Sou suspeita…amei fazer esse post! 🙂
Um abraço
Lembrei dessa matéria aqui:
http://www.dailymail.co.uk/news/article-2160079/How-love-Billy-stray-cat-finally-brought-year-old-autistic-boy-shell.html
Ah, eu já tinha lido, Mirella. Que coisa, não?! Algumas coisas que os animais conseguem, nenhuma terapia faz!
Um abraço
Coisa maravilhosa ver meu lindo estampado por aqui e poder ler os outros comentários de pais sobre a relação das nossas crianças espaciais com seus bichanos! Acho que te colocamos na obrigação de comprar o cachorrinho do Theo bem rapidinho!!! Beijos querida! E uma lambida da Laika também…agora famosa!
Ana, seu lindo é lindo mesmo! Muito obrigada por ter colaborado! Fiz com muito carinho!
A gente se mudou recentemente pra um flat (minúsculo) enquanto a obra do ap novo não acaba. Devemos mudar pra ele no início de novembro. Então, acho que o cachorrinho vai ser presente de Natal, né?! 🙂
Um beijo pra vocês todos
Andréa boa noite, não tivemos tempo de mandar a Historia do Heitor pra você, o Heitor convive com cachorro desde o nascimento.
Quando o Heitor começou a andar nós tínhamos uma cachorra “Mary Jane”, uma Rottweiler de 5 anos de idade muito mansa e super obediente. No inicio nós tínhamos medo de deixar ele próximo da cachorra, mas com o tempo até à cavalo ele montou nela… Quando o Heitor estava com 4 anos tivemos que sacrificar nossa “Mary” (10 anos) devido um tumor muito grave. Eu (nós) amávamos tanto essa cachorra que pensei que nunca mais ia querer outra. Depois de alguns meses, estava visitando uma obra e o proprietário criava Border Collie , fiquei louco com os filhotes. A mãe é importada e o Pai foi campeão de apartação de ovelhas – detalhe: o Pai só tinha três pata, um ataque de um pitbull e ele perdeu a pata da frente (mão direita) mesmo com três patas ele apartava as ovelhas no rancho do proprietário. Fiquei mais comovido ainda tive que comprar o filhote, essa raça é muito boa para crianças, é muito brincalhona e extremamente inteligente. Um dias ela estava correndo com o Heitor (brincando) e cruzou a frente dele, o Heitor caiu e quebrou o dente da frente, foi uma loucura. Ficamos muito preocupados, mas… graças à Deus foi só o susto. Acho muito importante essa relação do Heitor com animais, ele Ama cachorro e Cavalo, hoje ele faz equitação duas vezes por semana e funciona muito bem, tenho muitos amigos no cavalo e um amigo em especial Professor João, ele se propôs a nos ajudar nesse desafio, no inicio achei que o Heitor não ia conseguir andar sozinho no cavalo, hoje aos 3 meses de equitação ele não só anda sozinho como corre (galopa) com o cavalo. Temos tanta coisa para falar se for colocar aqui vai exceder o espaço do Blog. Fica aqui a Historia do nosso Heitor com seus animais.
Um forte abraço e parabéns pelo Blog.
Luis Luz.
Pois é, Luiz. Acho que eu já tinha comentado com você que li que o Border Collie tem esse “problema”, né?! Coisas de cão pastor. 🙂
Muito legal essa coisa do cavalo. Theo ainda vai fazer também!
Abs,
Andréa
Muito lindo, Andréa, todos os casos! Tenho 2 gatinhos e como fazem companhia a mim e ao meu marido! Somos apaixonados por eles e são mt apegados conosco! Qualquer animalzinhoo de estimação é muito amigo, sendo educado pra isso! Bjs querida
Pois é, tia. Eu sou fã demais de bichos em geral. Acho que eles só têm a acrescentar!
Um beijo
Faz uns dois meses que adquirimos um filhote de Golden para o nosso Isaque de 4 anos. No momento ele não interage muito com a cadela, pois ela é muito elétrica e deixa ele um pouco assustado. Mas ele já faz gestos com a mão pra ela ficar quieta e sorri quando vê a gente brincando com ela
Ola Marcelo,
Que bom que voces compraram um cachorrinho para o Isaque! Temperamento varia muito mesmo na mesma raca. A adolescencia do Golden e meio complicada…e eles tem pavor de ficarem longe da famila. Programas que oferecem caes para criancas autistas recomendam que a apresentaca se de apenas quando o cachorro ja esta adulto e treinado. Umas dicas:
– contrate um treinador amoroso; filme o treinamento e deixe o Isaque assistir algumas partes
– limite o contato fisico do Isaque com a cachorra (especialmente se ela pula) deixando a cachorra perto de pessoas mas com portoes que impecam que ela chegue perto dele sem ele querer (por exemplo, voce pode deixa-la umas horas na cozinha mas com gradinha na porta
– Goldens sao muuuuuuito carentes. Eles desenvolvem uma agitacao fisica por conta da sua falta de exercicio e contato humano. Deixa-la no quintal vai provavelmente deixa-la bem ansiosa quando o Isaque sair para brincar. Talvez o melhor seria que ela ficasse sempre perto de algum adulto (ou outro cachorro, sem brincadeira!); depois que voces a exercitassem bastante (jogar bolinhas longe, correr por uma hora, etc) ai sim deixa-la perto do seu filho.
Goldens e Retrievers do Labrador sao vendidos no Brasil como caes para familias mas tem um trabalhinho antes das coisas ficarem como nos filmes : ) Aqui eles sempre ficam dentro de casa…eu tive um que so foi se acalmar aos sete anos de idade; meu marido chamava o Bruce de “meu plano de saude” porque perdeu muito peso correndo com ele no parque. A maioria deles sao grandes atletas que adoram exercicios prolongados.
Espero que de tudo certo, um abraco conterraneo, Luciana
Pois é, Marcelo. Eu penso que a principal vantagem do cachorro é essa: ele não tem muito desconfiômetro. Então, enche o saco da criança até ela interagir, mesmo que seja dando um “sai pra lá”.
Tô querendo dar um pro Theo no Natal. Vamos ver se vai dar certo!
Abs,
Andréa
Ola, Andrea, parabens pelo artigo sobre a presenca de animais na vida de criancas autistas. O preco e caro mesmo…porque aqui tem um monte de requisitos quanto a seguro, etc…Temos um programa aqui em Framingham (para cegos e pessoas com paralisia cerebral) que envolve pessoas encarceradas que querem fazer um melhor uso do seu tempo…elas sao voluntarias para treinar os filhotinhos…um programa assim poderia sair mais barato. E uma prisao feminina.
Na minha experiencia, cachorros grandes, mais lentos para responder mas bastante amorosos e que nao se apegam a uma pessoa so sao os mais indicados. O tamanho diminui o risco da crianca machucar o cachorrinho, que passa a gravitar mais ao redor de gente grande. Filhotes que tiveram uma mamae amorosa sao grandes candidados…
Para quem nao tem cachorro e deseja sair com sua crianca…tenho algumas dicas rapidinhas: visitar o local antes, logo que abre…quando ainda tem pouca gente e identificar cantinhos e coisas favoritas. Quando for de verdade, a crianca vai ficar mais a vontade e pode ser premiada com algo que gosta. Outra dica e usar baloes que flutuam: a crianca se interessa pelo objeto, amarradinho no pulso e a gente sempre sabe aonde ela esta, no caso dela de afastar da gente.
Um abraco carinhoso, Luciana
Eita, Luciana! Você sempre entende de tudo, hahaha!
Obrigada pelas valiosas contribuições que tem dado aqui!
Um beijo
p.s: tô pensando um buldogue francês pro Theo… 🙂
Adorei o blog, Andrea! Está de parabéns.
Realmente os cães ajudam a todos, a mim inclusive. Estou para alugar este filme a um tempão!
Beijos a você e ao lindo do Theo!
Aeeeeee, Rebeka! Bem-vinda! Viu o vídeo do Theozão? 🙂
Bjos
Olá, conheci o blog hoje e não resisti ao ver esse post. Posso dizer por experiência própria o valor que um bichinho de estimação tem para uma criança. Hoje tenho 24 anos, e com 4 ganhei uma cachorrinha chamada Chiquita. Apaixonamos uma pela outra… ela viveu 18 anos! E nunca nos separamos, ela é minha filha, lembro dela com tanto carinho que choro todas as vezes. Ela tem muitos créditos na pessoa que sou hoje, apaixonada por animais, respeito todos os seres vivos, penso muito no outro. E sempre digo: ela foi minha primeira boneca, minha irmã, minha filha, minha melhor amiga.
Depois deste post me motivei e comprei um cãozinho para Miguel. Ele chegou lá em casa domingo, é um doce, chama-se Bob, mas Miguel raramente olha para ele, e nas vezes que chegou perto dele foi para tirar de perto ou apertar que o cãozinho chorou! Será que há alguma chance de interação? Será que Miguel com o tempo passará a gostar do Bob? Alguém teve alguma experiência parecida? Beijos
Dê um tempo pra ele se acostumar. O Theo nunca teve cachorro, mas teve um coelho. No início, era igualzinho…ele fugia do bicho e não queria nem saber. Daí a umas 3 semanas, começou a se interessar. Chegou até a tocá-lo voluntariamente. Ficava atrás dele. Acho que vale você ter um pouquinho de paciência! 🙂
Um abraço
Não conhecia o blog e foi um prazer conhecer lendo essas histórias. Parabéns a todos que acreditam que vale a pena e que abriram suas casas e corações para acolher esses animais! Mas só uma ‘dica’ pra quem pensa em ter um bichinho: que tal adotar ao invés de comprar? São tantos animais abandonados pelas ruas, sofrendo maus tratos, sendo atropelados, passando fome e sede. Adotar é um ato de amor! 🙂
Olá,Andrea!
Gosto muito de seu blog e constantemente compartilhamos em nosso face, blog e site: Ong Ateac. Realizamos um trabalho com cães terapeutas q começou há 10 anos com autistas. Muita coisa mudou nas vidas destes assistidos após os cães trabalharem com eles. Tanto q de 3 anos para cá, já ajudamos a colocar cães em casas de autistas em alguns lugares do Brasil.Portanto, aqui já começou este trabalho.
Quem quiser conhecer acesse: http://www.ateac.org.br
Obrigada!
Animal é tudo de bom. Tenho 8. Kkk
Faso curso de enfermagem e estou fazendo um trabalho sobre a alegria e os benefícios que o cão trouxe para alguém pode ser um depoimento ou um vídeo e a pessoa fazer uma declaração dizendo que autoriza eu fazer essa entrevista para falar em sala de aula.Se puderem me ajudar agradeço O trabalho é para dia 26 tá perto é quarta feira